Diante dos desafios do setor elétrico – como a pressão por eficiência, competitividade e sustentabilidade – o retrofit de usinas hidrelétricas surge como uma solução estratégica.
Ao modernizar estruturas existentes, é possível incorporar novas tecnologias, aumentar a capacidade de geração e estender a vida útil dos ativos, sem os custos de uma nova instalação.
Este conteúdo explora como essa abordagem gera valor sustentável e de longo prazo nas operações hidrelétricas.
Qual é o atual cenário dos empreendimentos hidrelétricos?
Estudos indicam que o Brasil possui um potencial de aumento de capacidade de geração de energia hidrelétrica em 86,4 GW.
A responsável por essas projeções é a Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), que também aponta que:
>> 18,4 GW são viáveis por meio da ampliação e modernização de centrais já existentes.
Porém, o setor de geração hidrelétrica enfrenta desafios significativos devido ao:
- Envelhecimento de ativos;
- Aumento da demanda por energia;
- Necessidade de maior eficiência operacional.
Entenda esses pontos em detalhes abaixo!
Envelhecimento de ativos
Com o passar dos anos, as usinas hidrelétricas sofrem desgaste natural de seus equipamentos, resultando em perda de eficiência e aumento de custos operacionais.
A modernização das usinas tornam-se essenciais para prolongar sua vida útil e garantir a continuidade da geração de energia.
Necessidade de mais eficiência
A crescente demanda por energia elétrica exige que as usinas hidrelétricas operem com maior eficiência.
Investimentos em tecnologias avançadas, como sistemas de automação e monitoramento em tempo real, otimizam a operação e reduzem falhas, aumentando a disponibilidade das unidades geradoras.
Busca por mais competitividade
Essa estratégia também visa aumentar a competitividade no mercado de energia.
Processos de repotenciação, como a substituição de turbinas antigas por novas, ampliam a capacidade de geração sem a necessidade de novos investimentos em infraestrutura.
O que é retrofit de usinas hidrelétricas?
Legenda: Novo rotor e estator da UG2 em produção na fábrica da Hidroenergia.
O retrofit é o processo de modernização e atualização tecnológica de ativos já existentes, com foco em eficiência e durabilidade.
Pode incluir a substituição de equipamentos obsoletos, atualização de sistemas de controle e automação, e implementação de novas tecnologias para otimizar a operação.
Além disso, permite a adaptação das usinas às novas exigências regulatórias e ambientais, garantindo conformidade legal e sustentabilidade operacional.
As vantagens do retrofit
Optar pelo retrofit vai muito além da simples substituição de equipamentos antigos. Trata-se de uma estratégia que traz ganhos substanciais em performance, economia e sustentabilidade.
Maximiza o potencial dos ativos
Com essas mudanças, é possível aumentar a capacidade de geração de energia das usinas existentes, aproveitando ao máximo os ativos já instalados.
Prolonga a vida útil das instalações
A substituição de componentes desgastados, como turbinas e geradores, prolonga a vida útil das instalações e evita a necessidade de novos projetos de construção.
Reduz custos operacionais
A modernização resulta em processos mais eficientes, com menor necessidade de manutenção e menor consumo de energia, o que contribui na redução dos custos operacionais a longo prazo.
Como a Hidroenergia atua nisso?
A Hidroenergia é uma fornecedora de soluções completas e inovadoras de equipamentos para o setor hidrelétrico.
A qualidade comprovada em fornecimentos completos a credencia para oferecer as melhores soluções, adaptando as usinas às novas demandas do mercado e às exigências regulatórias.
Com uma equipe de engenharia especializada e experiência comprovada em projetos de retrofit, a Hidroenergia contribui na otimização da operação das usinas, garantindo competitividade no setor.
Cases de retrofit realizados pela Hidroenergia
A Hidroenergia tem liderado projetos de retrofit que aliam eficiência técnica, inovação e resultados mensuráveis. Veja a seguir exemplos práticos que demonstram esse diferencial.
UHE Rasgão – EMAE/SP
Com um projeto em fase avançada, a Usina Hidrelétrica Rasgão, da EMAE, está sendo otimizada com foco na confiabilidade e eficiência.
Construída em 1924, no Rio Tietê, conta com duas unidades geradoras e 22 MW de potência total instalada.
O projeto da UHE Rasgão contempla a fabricação de dois geradores síncronos, recuperação das turbinas tipo Francis de eixo vertical e sistema digital completo de supervisão, controle e medição – o RIVT, que conta com tecnologia própria.
CGH Votorantim – CBA/Votorantim Energia
O retrofit da CGH Votorantim promoveu a modernização integral de uma unidade geradora de usina pertencente à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA).
A intervenção trouxe ganhos expressivos em eficiência e confiabilidade operacional.
O escopo incluiu uma nova turbina, gerador, sistemas auxiliares mecânicos e automação integrada à interface do cliente, resultando em geração otimizada e controle seguro da operação.
CGH São Bento
Neste projeto, a repotenciação elevou a capacidade da unidade geradora de 350 kW para 1 MW. A usina conta com uma turbina Francis horizontal e vazão de 5,01 m³/s.
O fornecimento de um novo gerador e turbina, além da reforma de uma máquina existente, permitiu à CGH São Bento alcançar um novo patamar de desempenho com infraestrutura eficiente.
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