A retomada dos leilões de energia nova no Brasil ganha novo fôlego com o Leilão A-5 de 2025, previsto para 25 de julho.
Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) por meio da Portaria Normativa nº 95/GM/MME/2024, marca a reabertura desse importante canal de contratação de energia, sendo o primeiro certame dessa natureza de 2022.
Exclusivo aos empreendimentos hidrelétricos de até 50 MW – abrangendo CGHs, PCHs e UHEs de pequeno porte – o leilão reflete uma movimentação estratégica em direção à expansão da matriz limpa e descentralizada no país.
A etapa de cadastramento revelou números expressivos: 241 projetos cadastrados, totalizando 2.999 MW de potência, representando um recorde histórico nesta modalidade.
Os dados sinalizam as direções futuras do mercado, com destaque para o fortalecimento das soluções em engenharia hídrica e personalização no desenvolvimento de novos ativos de geração.
O que os dados do Leilão de energia A-5 dizem?
A distribuição dos cadastrados mostra concentração nas PCHs, com os seguintes números:
- Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs): 184 projetos e 2.592 MW;
- Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs): 50 projetos e 138 MW;
- Usinas Hidrelétricas (UHEs) de pequeno porte: 7 projetos e 269 MW.
Outro destaque relevante é o fato de cerca de 8,7% estarem aproveitando a documentação do Leilão A-5 de 2022.
Além disso, a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) disponibilizou uma solução 100% digital para o envio de dados e documentos.
O que facilitou o processo de cadastramento e reforçou o compromisso com a modernização do setor.
A modalidade de contrato estabelecida é por quantidade, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2030 e duração de 20 anos.
Esses termos reforçam a segurança jurídica e é atrativo aos investidores, especialmente em um cenário de retomada da demanda por fontes renováveis.
O que esperar para os próximos ciclos de contratação?
Os dados do A-5 mostram que o setor elétrico nacional está atento às mudanças na demanda e à necessidade de um planejamento mais flexível e regionalizado.
A predominância de PCHs e CGHs aponta para uma tendência de priorização de projetos menores, com menor impacto ambiental e maior viabilidade técnica.
O que faz todo sentido, já que esses aspectos estão alinhados com os compromissos de descarbonização e segurança energética.
É provável que esses padrões se mantenham nos próximos leilões, indicando uma consolidação de diretrizes operacionais e ambientais.
- Forte adesão a projetos renováveis;
- Foco em geração distribuída;
- Ambiente competitivo.
Esse cenário tende a ser cada vez mais orientado por eficiência, personalização e integração com fontes intermitentes.
A valorização de soluções híbridas, como parques hidro solares e sinergia com sistemas de armazenamento, também deverá ganhar tração.
Em paralelo, a digitalização dos processos de cadastramento e habilitação técnica tende a se consolidar como padrão, trazendo mais agilidade e transparência aos envolvidos.
Quais as oportunidades de geração e fornecimento?

Confira as principais oportunidades a partir do Leilão A-5.
Distribuição de fontes
A segmentação dos projetos por tipo de fonte evidencia a dominância das PCHs, que correspondem a mais de 86% da potência total cadastrada.
Esse dado reforça a relevância estratégica dessas usinas no futuro da transição energética, principalmente pela:
- Capacidade de operar de forma mais próxima da carga;
- Reduzir perdas;
- Minimizar a necessidade de grandes obras de transmissão.
As CGHs também ganham protagonismo em áreas com infraestrutura limitada ou onde o licenciamento ambiental é mais sensível.
Já as UHEs com potência abaixo de 50 MW aparecem como alternativas robustas em regiões com maior disponibilidade hídrica e capacidade de expansão.
O domínio sobre as diferentes tipologias e sua viabilidade operacional é um diferencial que poucos fornecedores possuem – a Hidroenergia é uma dessas exceções.
Concentração regional
Os projetos estão distribuídos por 15 estados brasileiros, com destaque à região Centro-Oeste, que lidera em quantidade e potência cadastrada.
Também se destacam os estados do Sul (Santa Catarina e Paraná); do Sudeste (Minas Gerais puxando a fila) e do Norte (Pará despontando como novo polo de desenvolvimento).
Essa dispersão territorial reflete um amadurecimento do setor: Os investidores estão buscando áreas com maior disponibilidade hídrica e incentivos locais, além de melhor sinergia com a infraestrutura de escoamento de energia.
Ao mesmo tempo, exige dos fornecedores capacidade de atuação em todo o território nacional – com soluções adaptadas ao contexto de cada região.
A Hidroenergia tem histórico comprovado de atender empreendimentos nos mais diversos contextos geográficos, oferecendo soluções específicas.
Novos empreendimentos
O volume expressivo de cadastrados deixa claro que há uma nova geração de empreendedores energéticos se estruturando.
Muitos projetos são inéditos, o que aponta para um momento de renovação do parque gerador brasileiro – especialmente, no segmento hídrico de pequeno porte.
Essa nova leva de empreendimentos exige não apenas tecnologia de ponta, mas também parceiros que compreendam os desafios de desenvolver uma usina do zero.
Desde os estudos de viabilidade até a entrega do sistema gerador, a engenharia sob medida é decisiva porque transforma uma boa ideia em geração firme e consistente.
A Hidroenergia é capaz de orientar, desenvolver e executar soluções completas para a casa de força, plenamente alinhadas ao projeto básico e demandas específicas do empreendimento – reduzindo riscos e maximizando o retorno aos investidores.
Retrofit
Além dos novos empreendimentos, o mercado abre espaço também para modernizações e melhorias em usinas já existentes.
Muitas CGHs e PCHs construídas nas décadas passadas podem ganhar nova vida com tecnologias mais eficientes, turbinas modernas e sistemas automatizados de operação.
O retrofit é uma oportunidade estratégica: Exige menor investimento do que uma nova planta e pode gerar ganhos substanciais de performance e confiabilidade.
É também uma forma de garantir conformidade com normas ambientais e operacionais atualizadas.
A Hidroenergia domina o ciclo completo de modernização, fator preponderante aos operadores que querem ampliar a vida útil de seus ativos e melhorar a competitividade.
Players dominantes
O cenário de players revela uma maior presença de investidores privados nacionais e consórcios com atuação regional.
Além disso, observa-se o retorno de grupos com expertise em CGHs e PCHs, reforçando o interesse em implantação ágil e operação descentralizada.
Em todo caso, ter ao lado parceiros experientes, com portfólio robusto e histórico de entrega, é necessário para transformar projetos vencedores em ativos de geração rentáveis!
A Hidroenergia tem experiência de mercado, conhecimento técnico e soluções personalizadas, ajudando seus clientes nesse processo.
Como estar preparado para a modernização hídrica no Brasil?
O leilão A-5 de 2025 marca uma nova fase de modernização hídrica no Brasil, que impõe novos padrões ao setor:
- A retomada da contratação de energia por quantidade;
- A preferência por fontes sustentáveis;
- A digitalização dos processos.
O investidor precisa ter parceiros que compreendam esse novo ambiente regulatório e tecnológico. E as PCHs e CGHs se consolidam como peças-chave dessa transformação.
Além de sua importância ambiental e econômica, são compatíveis com engenharia sob medida, que maximizam eficiência e reduzem riscos técnicos e operacionais.
Seja em novos empreendimentos ou retrofit, o mercado deve se movimentar após a contratação, exigindo agilidade, experiência e domínio regulatório dos fornecedores.
A Hidroenergia oferece soluções completas – do projeto à entrega de equipamentos – e se coloca como parceira estratégica nesse cenário.
Sua expertise em engenharia sob medida permite atender às especificidades de cada cliente e tipo de usina, com foco em performance, confiabilidade e adequação regulatória.
O pós-leilão não precisa ser uma fase crítica se você tiver parceiros confiáveis para iniciar os empreendimentos dentro dos prazos contratuais.
Se o seu projeto for contratado no A-5, o relógio começa a contar. Entre em contato com a Hidroenergia para transformar seu compromisso em potência entregue.
