A pressão pela redução de custos e por uma postura de mais responsabilidade ambiental das empresas têm elevado consideravelmente a busca por energia elétrica oriunda de fontes renováveis no país. 

Uma das formas de medir esse crescimento é por meio das transações de certificados de energia renovável (RECs), emitidos por cerca de 200 usinas hidrelétricas e de outras fontes renováveis (Biomassa, solar, eólica) do Brasil. 

Nos primeiros 4 meses de 2021, cerca de 4 milhões de RECs foram transacionadas no Brasil, mesmo número ano passado inteiro. Com isso a estimativa é de que mais de 10 milhões de certificados sejam emitidos em 2021, um crescimento de 300% em relação a 2019 e 150% em relação a 2020. 

Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira de PCHs e GCHs (ABRAPCH), existem cerca de 1.130 usinas em operação no país, sendo Santa Catarina o estado com maior número de usinas em operação (241), seguido de Minas Gerais (235) e Mato Grosso (129). O Rio Grande do Sul ocupa a 4ª posição no número de PCHs e GCHs, com 106 usinas. 

De acordo com especialistas, diversos fatores explicam o crescimento previsto para as PCHs na matriz de geração elétrica brasileira. Destacam-se os aspectos socioambientais e a disponibilidade de recursos hídricos. Por serem usinas de menor porte, e respectivamente com menor potencial de geração, exigem que a área alagada em torno dos rios seja menor do que em grandes hidrelétricas convencionais (algumas são até a fio d’água), reduzindo a interferência na bacia hidrográfica e todo o potencial impacto causado. 

Sentindo este crescimento, a Hidroenergia, indústria especializada no fornecimento de soluções para empreendimentos hidrelétricos, localizada em Ijuí/RS, tem investido seus esforços no desenvolvimento de tecnologias e na ampliação da sua capacidade produtiva. A empresa trabalha atualmente no desenvolvimento de diversos projetos de novas usinas em diversos estados brasileiros. 

“O potencial hídrico do país, somado a retomada econômica pós-pandemia fazem de usinas PCHs e GCHs opções mais enxutas e autossustentáveis na geração de energia, comparadas a grandes projetos hidrelétricos. Nossa especialidade está justamente em fornecer soluções completas para estes tipos de empreendimentos” Completa Marcos kieling, CEO da Hidroenergia.


Fontes: Revista Veja e ABRAPCH

Foto: Vorbe Engenharia